A incontinência urinária é uma perda involuntária de urina, uma condição de saúde comum que pode diminuir em muito a qualidade de vida.
Até 10 % das mulheres podem ser acometidas por esse problema e cerca de 25% destas acabam procurando ajuda.
A incontinência não tratada está associada a quedas, fraturas, alteração no sono, depressão e infecções do trato urinário.
Muitas mulheres acabam não relatando esse problema ao seu médico devido a vergonha, ignorância sobre o problema e conceitos errados sobre o tratamento.
A avaliação medica será feita por uma coleta da história médica do paciente e exame físico, que, na maioria dos casos, já são suficientes para diferenciar os casos mais frequentes de perda urinaria, incontinência de esforço e incontinência por urgência.
Dentre os exames que podem ser solicitados, temos o exame de urina para verificar a presença de sangue e/ou infecção na urina; ultrassonografia em alguns casos para avaliar o volume de urina que sobra após a micção; ou, ainda, o estudo urodinâmico, exame onde são usadas sondas pela uretra e o canal retal, de pequeno calibre para avaliar o funcionamento da bexiga e uretra. Selecionando, assim, o tratamento mais adequado para cada paciente.
Dentre os tratamentos temos:
- Mudança de hábitos de vida, como: parar de fumar e de beber, perda de peso, controlar a ingesta hídrica
- Fisioterapia pélvica
Medicações - principalmente para casos de hiperatividade do músculo detrusor.
Cirurgias - colposuspensão ou cirurgia de Burch, uretropexia ou cirurgia de sling (onde é colocada uma tela sintética na uretra média).
O sucesso relatado na cirurgia pela técnica de SLING varia de 62 a 98%.
Tempo de cirurgia para técnica de SLING - 30 a 40 minutos.
Tempo de internação - 1 dia.
Possíveis complicações - infecção, sangramento, erosão da tela para mucosa vaginal ou para uretra, podendo causar dor ou alteração sexual, com necessidade de retirada da tela em alguns casos.