A vasectomia é um procedimento de esterilização cirúrgica para prevenir a fertilidade futura em homens.
Para ocorrer a gravidez durante uma relação sexual, o espermatozoide produzido no testículo é transportado pelo canal deferente, juntando-se ao óvulo feminino.
Durante a vasectomia, o canal deferente é cortado e ligado, evitando, assim, a passagem dos espermatozoides (que representam 10% do volume do líquido ejaculado). Portanto, após a vasectomia, sua ausência é quase imperceptível.
A vasectomia deve ser considerada como um método definitivo, já que apesar de haver cirurgias de reversão, o processo é mais complicado e com baixa chance de sucesso.
Possíveis riscos da cirurgia:
- Dor testicular
- Sangramento
- Infecção.
O que a vasectomia não faz:
- Não causa alteração no libido, ereção ou na ejaculação.
- Não aumenta o risco de outras patologias como demência ou tumor de próstata.
- Não previne doenças sexualmente transmissíveis (para isso, o uso de preservativo é essencial)
A vasectomia pode ser realizada somente com anestesia local ou associada à sedação. O procedimento dura em torno de 30 minutos. A incisão (corte) é realizada na pele do escroto (saco), por onde será identificado, cortado e ligado aos dutos deferentes. Não há necessidade de internação.
É orientado evitar esforço físico pesado por, pelo menos, 7 dias, e, também, evitar ejaculação nos primeiros 7 dias.
Após os 7 dias iniciais, a relação sexual está liberada com uso de proteção (preservativo ou uso de outro método contraceptivo) até que haja a comprovação da completa ausência de espermatozoides no esperma (realizada pelo exame de espermograma pós-vasectomia).
Válido mencionar: existe, ainda, o risco de reversão espontânea da vasectomia descrita de 1 caso a cada 30.000 vasectomias realizadas.